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ISSN 1516-6104
Rio de Janeiro, 19/05/2025
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  Nº 39, jul./dez.2011
Quem é ‘O Povo’? Sobre o Sujeito Impossível da Democracia
Por: James D. Ingram

Resumo

Neste artigo, sugiro que podemos usufruir de um novo ponto de vista nos dilemas contemporâneos da teoria democrática ao considerarmos a democracia como um processo e uma reivindicação ao invés de uma forma de regime, seja ele real ou ideal. Para tanto, foco na idéia do ‘povo’, o fundamento ostensivo da democracia. Distingo quatro respostas diferentes à notória dificuldade, ou mesmo impossibilidade, de se localizar concretamente ‘o povo’. As três primeiras são relativamente familiares, e correspondem a interpretações da democracia que vou chamar de liberal, associativa e participatória-radical. Todas têm desvantagens significativas, assim, passo à quarta interpretação. Nessa perspectiva, a qual elaborei principalmente com base na obra de Pierre Rosanvallon e Jacques Rancière, o valor prático da idéia do povo é negativo: o valor político do ‘povo’ não está em apontar para um povo positivo, real ou ideal, mas sim nas formas pelas quais qualquer visão oficial do ‘povo’ falha em corresponder à sua contraparte empírica, determinada e real em qualquer momento.

Palavras-chave: Democracia, soberania popular, representação, o político, Rosanvallon, Rancière, Habermas

Abstract

In this paper I suggest that we may gain a new vantage point on the contemporary dilemmas of democratic theory by considering democracy as a process and claim rather than as a form of regime, be it real or ideal. I do so by focusing on the idea of ‘the people,’ the ostensible foundation of democracy. I distinguish between four different responses to notorious difficulty, even impossibility, of concretely locating ‘the people.’ The first three are relatively familiar, and correspond to what I will call liberal, associational, and radical-participatory understandings of democracy. All have significant disadvantages, so I turn to a fourth. On this account, which I elaborate mainly with reference to Pierre Rosanvallon and Jacques Rancière, the practical value of the idea of the people is negative: the political value of ‘the people’ lies not in pointing to any positive people, actual or ideal, but rather in the ways in which any official understanding of ‘the people’ fail to correspond to their actual, given,  empirical counterparts at any given time.

Keywords: democracy, popular sovereignty, representation, the political, Rosanvallon, Rancière, Habermas

Quem é ‘O Povo’? Sobre o Sujeito Impossível da Democracia


Nº 39, jul./dez.2011



 

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